Futebol em Campo Maior
Com relação ao futebol, a cidade conta com dois clubes de futebol que disputam o campeonato piauiense. São o Comercial e o Caiçara. Os dois clubes realizam o derby (Jogo de futebol entre times de uma mesma cidade ) de Campo Maior .
Caiçara Esporte Clube
Emblema Caiçara Esporte Clube do Piauí.
Nome: Caiçara Esporte Clube
Alcunhas: Leão da Terra dos Carnaubais
Mascote: Leão
Fundação: 20 de Janeiro de 1954
Estádio: Deusdeth Melo
Capacidade: 4.000 pessoas
Competição: Piauí Campeonato Piauiense
História Centro espostivo Caiçara
Na década de 50, a cidade de Campo Maior tinha sua economia bastante influenciada pelo contexto do fim da Segunda Guerra Mundial. A chamada Casa Inglesa, além de outros artefatos em geral, fazia o comércio regional e a exportação do produto local de maior valor comercial neste período: a cera de carnaúba. Por volta de março de 1952, instalou-se, em Campo Maior, a Casa Morais. Esta nova loja, que vendia produtos semelhantes e concorria de forma direta com a Casa Inglesa, acabou atraindo alguns trabalhadores insatisfeitos com as condições de trabalho da Casa Inglesa. Coincidência ou não, boa parte destes trabalhadores ou eram jogadores ou faziam pare da diretoria do maior time local da época, o Comercial Atlético Clube.
Incentivados por Francisco José de Caracas - gerente da Casa Morais - estes homens resolveram fundar outro time de futebol para a cidade. Nomes como os de Fernando Vilhena, Chico Barros, Ângelo Matos, Zé Meleira, José Epifânio de Souza (Zeca) e Wilson de Araquém, Raimundo Estacial entraram para a história da fundação do Caiçara Esporte Clube como componentes da 1º Diretoria do recém criado time. A sugestão do nome "Caiçara" partiu de Fernando Vilhena, e logo teve boa aceitação entre os diretores e primeiros simpatizantes da ideia.
A ata oficial da fundação do Caiçara Esporte Clube data do dia 27 de fevereiro de 1954. Alguns fatos curiosos marcam a sua fundação, como a saída espontânea de muitos jogadores do Comercial para jogar no Caiçara. Entre os nomes, estão os de Zé Costa, Pires, Murilo, Perciliano, Mucura e Pé-de-pato.
Por muito tempo o Caiçara tinha suas despesas custeadas pela Casa Morais, através de um esforço pessoal de Francisco Caracas. A estreia do Caiçara foi contra o Comercial, numa partida que resultou num placar de 5 x 2 para o Comercial.
Após alguns jogos do time, o Caiçara já apresentava uma numerosa torcida que baseada na garra e perseverança observadas no time, logo batizou-se de "O Leão da Terra dos Carnaubais".
Fundação:
Fernando Vilhena
Chico Barros
Ángelo Maros
Zé Meleira
José Epifânio de Sousa ( Zeca )
Wilson de Araquém
Raimundo Estacial
Hino do Caiçara Esporte Clube/PI
Caiçara quadro querido
Orgulho de Campo Maior
Estância em suas jogadas
E na raça é o maior
Caiçara quadro querido
Orgulho de Campo Maior
Estância em suas jogadas
E na raça é o maior
Suas cores, que beleza
Sabe a elas defender
Por isso eu digo com quem vou
Sou Caiçara até morrer
Suas cores, que beleza
Sabe a elas defender
Por isso eu digo com quem vou
Sou Caiçara até morrer
Comercial Atlético Clube
Emblema do Comercial Atlético Clube do Piauí.
O Comercial Atlético Clube é um clube brasileiro de futebol, da cidade de Campo Maior, no estado do Piauí.
Fundado em 21 de abril de 1945, tem como símbolo um bode e passou ao profissional no ano de 1950 e seu estádio é o Deusdeth Melo.
Foram seus fundadores, dentre outros: Antônio Rufino de Sousa, José Neiva e Pedro Mesquita, que foram, respectivamente, os três primeiros presidentes da agremiação. É o atual vice-campeão do Campeonato Piauiense de Futebol.
Nome: Comercial Atlético Clube
Alcunhas: O Bode da Terra dos Carnaubais
Mascote: Bode
Fundação: 21 de abril de 1945 (68 anos)
Estádio: Deusdeth Melo
Capacidade: 4.000 pessoas
Presidente: Brasil Flávio Bona Andrade
Fundação: Antônio Rufino de Sousa, José Neiva e Pedro Mesquita
Hino do Comercial/PI
Comercial é time belo
Sabe vencer seus inimigos
Sabe controlar bem a pelota
E quando perde, ai meu Deus ai que castigo
Comercial é time belo
Sabe vencer seus inimigos
Sabe controlar bem a pelota
E quando perde, ai meu Deus ai que castigo
São onze companheiros,
que sabem se compreender
Passinho aqui, HEI
Passinho ali, HEI
A goleada sempre da pena de ver
Por isso eu grito com emoção,
azul e branco do meu coração
E digo ainda como você não tem igual
Vamos minha gente viva o Comercial.
Vamos minha gente viva o Comercial.
Referências
Ir para cima ↑ MÉLO, José Elmar Carvalho de. Craques do Futebol Campomaionrense e Parnaibano. Teresina; o autor; 2003
Ir para cima ↑ https://portaldodestak.com.br/esporte/jogador-assume-departamento-tecnico-do-comercial.html
BASTOS, Cláudio de Albuquerque. Dicionário histórico e geográfico do estado do Piauí. Teresina, FCMC/PMT, 1994.
FRANCO, José Patrício. O Município no Piauí 1761-1961. Teresina, Comepi, 1977.
LIMA, Francisco de Assis. Campo Maior em recortes. Campo Maior; edição do autor, 2007.
MÉLO, José Elmar Carvalho de. Craques do Futebol Campomaionrense e Parnaibano. Teresina; o autor; 2003
SOARES, Sidney. Enciclopédia dos Municípios Piauienses. Fortaleza; Escola gráfica Santo Antonio. 1972.